quarta-feira, 7 de maio de 2014

40 ANOS DEPOIS: Onde esta Thomaz Meirelles?


Hoje, quarta-feira (7), está completando 40 anos que Thomaz Antonio da Silva Meirelles Netto, foi sequestrado por forcas militares e desapareceu. Ele foi dirigente da Acão Libertadora Nacional (ALN), e desapareceu ao sair de casa no dia 7 de maio de 1974, para um encontro com outros militantes da ALN no bairro do Leblon (RJ) e nunca mais foi visto.Thomaz Meirelles era natural do estado do Amazonas, nasceu na cidade de Parintins em 1937.

DESABAFO DO SEU FILHO

Nos familiares, amigos e organizações de Direitos Humanos queremos contar a história de Thomaz Meirelles. Sua vida e seu desaparecimento nos porões da ditadura há 40 anos. Gostaríamos que a Comissão Nacional da Verdade (CNV) esclareça esse desaparecimento. Está na hora da sociedade brasileira conhecer a historia de Thomaz Meirelles.

Nunca esqueceremos o pai, marido, filho, irmão, companheiro, amigo e militante político que ousou lutar contra a violência do Estado, contra a violência da Ditadura Militar. Passaram 40 anos e a memoria de Thomaz Meirelles estará sempre viva e presente!

Saudações

Togo Meirelles

2 comentários:

  1. ...Muito obrigada Togo Meirelles, por esta manifestação pública dos 40 anos do desaparecimento de seu pai Thomaz Meirelles, em nome da família... Nessa data, minhas condições física e psicológica são mais frágeis, mas me fortaleço para com as famílias, companheiros e amigos, contarmos a história de Tomasinho...... Miriam Marreiro Malina

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  2. Togo, sou de Parintins e tive a oportunidade de entrevistar sua tia, Senhora Lea Meirelles e o Senhor Ubaldino Meirelles, sobre a vida de sua família antes e após o desaparecimento de seu pai. Até hoje lembro com muito emoção quando sua tia me relatou que sua avó, em um dia de finados, chorou desesperadamente pedindo que alguém mostrasse o corpo dele para que ela pudesse enterrá-lo se morto ele estivesse. Me confidenciou ainda que sua avó, todas as noites acendia uma vela na esperança de que ele voltasse. Você não imagina o respeito que tenho pela figura de seu pai, o que só aumenta ainda mais minha vontade de participar da Anistia Internacional e participar de outras campanhas que difundam direitos humanos. Lamentável que em Parintins, poucas pessoas conheçam a historia de vida dele, mas sei que em breve poderemos mudar essa realidade.
    Grande Abraço

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